[HUDSON LEBOURG] O PROTESTANTISMO (DOCUMENTÁRIO)


Categoria: Coluna e Historiografia
Imagem: Martinho Lutero e suas teses contra a venda de indulgências - Conhecimento Científico
Publicado: 03 de Abril de 2010, Sábado, 18h34

Por: HUDSON LEBOURG (foto)

Pois não me envergonho do Evangelho de Cristo, pois ele é a força da salvação de todo aquele que acredita. Do judeu em primeiro lugar, mas também do grego. Pois nele está a justiça de Deus que é revelada pela fé e na fé, como está escrito: ‘o justo viverá pela fé’.

No século 16, uma série dramática de protestos religiosos, sociais e políticos, produziu uma nova e influente forma de cristianismo que logo cresceria para rivalizar com o católico e o ortodoxo, como o terceiro grande ramo da maior religião na Europa.

Mais tarde, o protestantismo se espalharia mundialmente em um dos maiores movimentos da História.

O protestantismo ou cristianismo protestante ganhou o seu nome do “Protesto”, que foi um documento de protesto editado em 1529 por seis príncipes alemães e representantes de 14 cidades ao sul da Alemanha.

Esta aliança se rebelava contra as decisões religiosas da dieta imperial de Speyer, que tentava unificar territórios do Sacro Império Romano que seriam as terras das modernas Suíça, Áustria e Alemanha impondo uniformidade de culto. O documento declara dois princípios que estão no âmago da compreensão protestante do cristianismo.

O mesmo par de princípios fora declarado pelo padre alemão Martinho Lutero em seu famoso confronto com a Igreja Católica Romana, quanto com o Sacro Império Romano, em 1521.

O 1º princípio é o de que a palavra de Deus é uma autoridade maior do que qualquer autoridade humana.

O 2º princípio é o de que a consciência justifica a oposição a certos decretos eclesiásticos.

Na cidade de Worms, uma combinação de soberanos territoriais e líderes da Igreja se encontraram na chamada Dieta de Worms e convocaram Lutero a se apresentar exigindo que ele se retratasse de suas doutrinas.

O confronto entre Lutero e a Igreja Católica Romana levaria ao “Protesto” oito anos mais tarde.

O protestantismo começou como um movimento modesto para tratar certos problemas na estrutura existente da Igreja e do Estado. Lutero apelava para a consciência contra a autoridade eclesiástica, mas por outro lado alertava seus seguidores mais radicais de que não se podia permitir qualquer cisão teológica.

Os contestadores em Speyer pediam liberdade de consciência religiosa, mas só para defender sua própria interpretação do cristianismo.

“Duas coisas ocupam o cerne da tradição protestante: Uma é a autoridade da escritura. Esse antigo conjunto de escritos esclarece o modo de vermos o mundo. O segundo tema no âmago e cerne do movimento protestante tem sido a convicção de que nós somos perdoados, embora sejamos imperdoáveis. Que não precisamos merecer nossa salvação. Ela nos é dada de graça, como um dom. Temos a liberdade de ser o que somos.”

Brooks Holifield – Professor of Church History, Emory University

A invenção da imprensa por volta de um século antes estava tornando cópias da Bíblia mais amplamente disponíveis. Vários cristãos passaram a decidir por si sós qual o sentido da Escritura.

Apesar de não chegarem a um acordo, a primeira geração de protestantes, queria que seus seguidores tivessem as mesmas convicções teológicas.

Eles se concentravam no que julgavam ser os erros da Igreja. A confissão de Genebra disse que concentrando a Glória em Deus os protestantes não sucumbiriam à glorificação de coisas humanas que se tornara tão saliente na Igreja Católica Romana.

A reforma no Sacro Império Romano, logo tinha duas facções: uma liderada por Lutero, ao Norte e outra por Ulrich Zwingli, ao Sul. Essas duas facções protestantes só conseguiam concordar que discordavam.

Um outro princípio protestante inicial foi chamado de “sacerdócio universal de fieis”. Esse princípio não significava que não deveria haver mais pastores, nem significava que a hierarquia social deveria ser abolida. O “sacerdócio dos fiéis” significava que todas as pessoas possuíam acesso imediato a Deus. Que elas não precisavam da mediação de um padre.

Lutero defendeu algo parecido ao proclamar que todos os cristãos batizados são sacerdotes. Assim, cada pessoa tem o direito e mesmo a obrigação de se preocupar com o que está certo ou errado em matéria de fé. Leigos não deviam ser intimidados por aqueles que essa tarefa é para especialistas. Lutero tinha interesse em examinar a natureza da vida religiosa, talvez por ter sido monge. Agora ele argumentava que qualquer trabalho honesto feito a serviço de Deus é considerado como vida religiosa. Ele também defendia que todas as vocações são iguais perante Deus. Mas uma outra implicação surgiu de um novo foco protestante sobre a Bíblia.

A Bíblia foi traduzida para as línguas vernáculas e foi impressa e distribuída para leitura e interpretação. Os protestantes chamavam-na da fonte e autoridade da fé. E eles viam-na como um livro para o povo como o centro da devoção e do culto particular e coletivo. Mas persistia um problema. Já que os protestantes afirmavam que todos na igreja são pastores, por que haveria designações especiais?

A maioria dos primeiros reformadores acreditava que se deveria escolher pastores para fazer certas tarefas. A Bíblia não era para ser compreendida, mas sim dramatizada. Tornou-se mais importante do que nunca que leigos soubessem ler e que fossem educados nas doutrinas básicas da fé.

A tarefa do pastor não era a tento de conduzir um ritual formal, mas sim de expor a Palavra ou anunciar o Evangelho. Assim, o sermão tornou-se o evento central do culto. Alguns grupos como os quakers em meados do século 17 eram contra os chamados “pastores mercenários” que aceitavam pelos seus serviços. Eles (os quakers) se queixavam de que isso separava os pastores leigos.

Após lutas, conflitos e debates nas primeiras décadas da Reforma, surgiram quatro formas distintas de protestantismo. São as expressões: luterana, reformada, radical e anglicana do protestantismo. Esses movimentos apareceram primeiro na Europa, depois na América e em outras partes do mundo.

O primeiro dos movimentos protestantes foi o luterano. Começou quando o padre católico Martinho Lutero, em 1517, pregou sua lista de 95 teses na porta de sua Igreja em Wittenberg, Alemanha. Lutero baseou-se em sua experiência para criar uma nova compreensão da fé. Insistia que humanos são incapazes de serem virtuosos sozinhos. E que a retidão vem unicamente de Deus com o perdão dos pecados.

No culto, Lutero manteve mais elementos da missa católica tradicional do que os outros grupos protestantes. Ele acreditava que alguns rituais continham uma tradição antiga e venerável. Mas a doutrina católica da transubstanciação, segundo a qual durante a comunhão, o vinho e o pão literalmente tornam-se o corpo e o sangue de Cristo foi substituída por Lutero pela doutrina da “presença real”. A doutrina revisada de Lutero diz que o vinho e o pão não são alterados metafisicamente, mas apenas que Jesus realmente se faz presente durante a comunhão. Ele baseou sua doutrina na declaração de Jesus na Última Ceia quando Ele quebrou o pão e disse: “Este é meu corpo”. Lutero manteve dois sacramentos, o do batismo e o da comunhão. Mas os outros cinco sacramentos católicos: crisma, penitência, unção dos enfermos, ordem e matrimônio, foram abandonados ou rebaixados a algo inferior a sacramentos. Lutero dizia que Cristo não os teria instituído e que a esses outros sacramentos faltava à promessa da Graça. Da mesma maneira Lutero abandonou dogmas católicos como o do purgatório, o das relíquias de santos e o do acúmulo de méritos. Ele acreditava que esses dogmas não possuíam respaldo bíblico claro.

Ulrich Zwingli estava mais para um pastor político. Como ardente patriota suíço, defendia os direitos de seu país contra as intromissões de autoridades políticas e eclesiásticas externas. Quando Zwingli assumiu a posição de pastor em Zurique em 1519, ele chamou a atenção ao declarar que pregaria continuamente a partir do Novo Testamento. Zwingli disse que basearia toda a devoção religiosa unicamente na autoridade da Escritura.

Isso levou a se opor a várias práticas católicas tradicionais tais como o jejum, a prece aos santos, a doutrina do purgatório e a obrigação de pagar dízimo. O Concílio de Zurique exigiu um debate público entre Zwingli e os representantes do bispo. Para esta ocasião, Zwingli produziu 67 artigos, vários deles centrados no tema emergente da liberdade com relação às regras eclesiásticas. As modificações de Zwingli acabaram por tornar-se um padrão para as igrejas reformadas. Em contraste com a abordagem luterana, Zwingli afirmava que a igreja devia fazer apenas o que consta nas Escrituras. Não pode apenas evitar o que é condenado. As diferentes igrejas reformadas aplicaram isso diversamente, mas todas eliminaram muito mais da liturgia católica tradicional que os luteranos.

“A arte era muito importante nas igrejas, antes da Reforma. Muitas pessoas não sabiam ler. O latim da missa o povo não sabia. Os fiéis iam e se sentavam no santuário. Sem saber exatamente o que ocorria, não participavam ativamente da missa. E a arte que eles podiam observar, lendo as figuras que estavam nos vitrais, nas pinturas e nas estátuas, tornou-se muito importante. Mas para alguns aconteceu de a arte se tornar mais importante do que aquilo que era representado. E isso foi parte da crítica da Reforma. Queriam fugir disso: dos que louvavam mais a obra de arte que o seu tema. Lamentavelmente, foram destruídas muitas peças incríveis na Reforma. Algumas pessoas assumiram a posição de que o único meio de cura estava na destruição de toda a arte. E isso foi muito triste.”

Katheryn Kimball, Curadora – O Cenáculo Capela e Museu

A tradição reformada também começou a procurar o modelo bíblico apropriado para organizar o governo da igreja.

João Calvino, pastor francês em Genebra, achou seu modelo em uma ordem de ministério de 4 frentes que ele dizia ter sido instituída por Jesus. As 4 ordens eram: pastor, doutor (que chamaríamos de professor), ancião e diácono.

Muitas diferenças teológicas impediram que os luteranos e a comunidade reformada cooperassem numa frente protestante comum: a questão que causava mais divisão era a comunhão. Zwingli achava o conceito de Lutero de “Presença Real” lembrava demais a transubstanciação católica. Ele argumentava que pão e vinho, significam ou representam o corpo e o sangue de Cristo. E a comunhão, por conseguinte, só era um memorial do que Cristo fez. Zwingli acreditava que a comunhão era claramente secundária ao serviço da Palavra. Ele sugeria que a ceia fosse celebrada trimestralmente, opondo-se assim o desejo de Lutero de manter a Palavra e o sacramento, juntos no culto cotidiano.

Os reformados também recebiam os elementos sentados, em vez de irem até a mesa. Os “Radicais religiosos” surgiram logo no início da Reforma. Todo esse grupo de radicais representa um terceiro ramo do movimento protestante.

Havia quatro grupos distintos de radicais: os teocratas revolucionários, os espiritualistas, os antitrinitários e os anabatistas. Os teocratas surgiram no início da Reforma alemã. Tomas Müntzer alegava ter recebido uma revelação que supostamente ia além da Escritura. E acreditava que essa revelação seria cumprida na história. Müntzer pregava que os eleitos se separassem dos ímpios e declarava que os príncipes deviam tomar a espada para estabelecer os preceitos de Deus. Durante mais de um século, Müntzer seria um símbolo para protestantes e católicos. Mas os radicais chegaram a limites perigosos em seus esforços para derrubar a sociedade existente.

O terceiro grupo de radicais foram os antitrinitários. O mais famoso deles, no século 17 foi Miguel Serveto médico e filósofo espanhol, também conhecido como Michael Servitus. Preso em Genebra em 1553 pelas autoridades civis, Servitus foi julgado por heresia e condenado à morte. Sua execução foi importante para a autocompreensão protestante. Ela gerou um debate sobre a essência da fé protestante. Sua execução também gerou uma defesa da liberdade religiosa que se tornaria crucial para os protestantes que viriam. Calvino participou na condenação de Servitus a ser queimado na estaca. E para ele a execução foi um triunfo de verdade sobre a heresia.

O termo “anabatista” ainda é usado para identificar vários desses grupos radicais. Mas o termo aplica-se de modo mais apropriado a um grupo menor, cujos membros buscavam restaurar o estilo de vida apostólico que existia entre as primeiras comunidades cristãs. A alcunha “anabatista”, na verdade, foi um termo inventado pelos oponentes desses grupos. “Anabatista” quer dizer “rebatizador” e é usado para grupos que crêem que o batismo não é para crianças. Eles crêem que o batismo é só para os que podem confessar a sua fé. Os grupos anabatistas mais significativos foram os irmãos suíços, os menonitas e os huteritas. Os menonitas levam o nome de seu teólogo líder e antigo padre Menno Simon, e ficavam na Holanda e no norte da Alemanha após 1540. Na América do Norte, descendentes da tradição menonita incluem várias comunidades amish em áreas rurais de Estados e no oeste do Canadá. Os anabatistas foram presos, banidos ou executados em graus variados ao longo do século XVI e XVII. As razões legais para isso eram a violação da lei, rebelião e heresia. A perseguição foi ampla o bastante para criar entre os anabatistas um sentimento de “igreja dos mártires”.

“É impossível para os batistas documentarem sua história do modo como outros o fizeram. A documentação é difícil para um grupo perseguido. Para não tolerarmos manipulação em questões religiosas, fomos severamente perseguidos, até o ponto de sermos mortos em nossos primórdios. Em especial, onde soberanos decretaram que todos naquele país deviam aderir à mesma igreja. Sentíamos que ser de uma igreja deveria ser uma conclusão da experiência religiosa. Cada um precisa ter uma experiência pessoal com o Senhor. Alguns crêem que você precisa ser batizado para ser salvo. Os batistas nunca defenderam isso. Eles acreditam que você é salvo pela Graça através da fé. Se batizamos por imersão, é porque isso é uma representação do que aconteceu com Cristo. Ele foi morto, foi enterrado e ressuscitou. O batismo vem depois da conversão e não como parte dela. Assim é retratado o que acontece ao indivíduo em sua confiança em Cristo. Ele é enterrado para sua antiga vida de pecados e ressuscita a uma nova vida em Cristo Jesus.”

Doutor James L. Sullivan, Ex-Presidente da Convenção Batista do Sul / Câmara da Escola Bíblica

Por mais de mil anos a Inglaterra foi católica. No ano de 1509, Henrique VIII subiu ao trono. Ele desposou Catarina de Aragão. Mas ela e Henrique não conseguiram gerar um herdeiro homem. Em 1527, Henrique decidiu que o casamento deveria ser desfeito. Mas o papa se recusou a conceder uma anulação. O parlamento inglês aprovou o Ato de Supremacia em 1534, que declarava o rei Henrique VIII como autoridade suprema da Igreja da Inglaterra. Alguns viram tal lei como o início do protestantismo na Inglaterra. Outros viram a Igreja Anglicana como continuação da Igreja Católica. Mas desde então como igreja inglesa com uma autoridade local, o rei.

“O intuito da Igreja da Inglaterra no século 16 era ser uma igreja verdadeiramente nacional. Era parte ser a Igreja na Inglaterra, não uma denominação à parte. Necessariamente, a Igreja de todas as pessoas. De certo modo, foi o desenvolvimento lógico do que ocorria na Europa nessa época. Estados-nação estavam em formação. Estavam descontentes com um poder internacional como o papado. Do século 14 em diante, na França, Itália, Alemanha, Espanha, todos os países diziam: ‘Queremos continuar católicos na teologia, mas queremos o controle de nossa própria igreja.’ De certo modo, isso era tudo o que Henrique VIII queria.”

Grande Reverendo Guy F. Lytle, III – Reitor da Faculdade de Teologia do Sul

Para aqueles que a viam como continuação da Igreja Católica, a Igreja da Inglaterra se tornara um meio-termo entre o protestantismo e o catolicismo romano.

O protestante Thomas Cranmer ajudou a resolver o problema marital de Henrique, ao propor que a questão fosse colocada não ao papa mas sim aos teólogos das universidades.

O primeiro “Livro de Liturgia Comum”, escrito em 1549 e revisado em 1552 fora, em grande parte, obra do protestante Thomas Cranmer. “Este é o livro de 1549. O primeiro ‘Livro de Liturgia Comum’, de Cranmer. Sua importância foi que ele se inspirou muito na beleza da liturgia católica da Idade Média, mas traduzindo-a para o vernáculo para ser acessível a todo povo. O anglicanismo sempre considerou que, apesar da importância do clero e da importância dos bispos, o verdadeiro povo de Deus são os leigos. São todos os batizados que agora participavam totalmente do culto, graças a Cranmer.” (Grande Reverendo Guy F. Lytle, III – Reitor da Faculdade de Teologia do Sul).

Em 1533, Cranmer tornou-se arcebispo de Canterbury.

Em 1553, o catolicismo foi restaurado na Inglaterra, quando Maria, a filha católica de Catarina, tornou-se rainha. Cranmer foi queimado na estaca junto com algumas centenas de outros hereges protestantes. Outros protestantes fugiram para a Europa continental, para cidades protestantes, como Estrasburgo, Frankfurt e Genebra. Quando Maria morreu, em 1558, Isabel subiu ao trono. Ela era filha de Ana Bolena, segunda esposa de Henrique VIII e, como rainha, foi virtualmente impelida por tal descendência a ficar do lado dos protestantes. A Inglaterra voltava ao protestantismo, e aos exilados podiam voltar para ajudar a protestantizar a Igreja inglesa.

Entre aqueles que divergiam do padrão anglicano, estava um grupo chamado de “puritanos”. Eles surgiram em parte de uma disputa sobre o governo da Igreja. Uma das primeiras envolvia a continuação do uso de vestes ou itens usados pelos pastores nas cerimônias do culto. “Um dos símbolos inconfundíveis do bispo é o báculo. O bispo é o pastor líder, e pastor significa quem comanda o rebanho. A idéia do báculo como símbolo de autoridade e de ser o pastor líder era, é claro, a de que o bispo pudesse alcançar e resgatar aqueles que precisavam ser salvos. Alguns bispos, com o passar do tempo, também salientaram que o báculo tem outra extremidade, com uma ponta afiada que, quando necessário, o bispo pode usar para espetar alguém, se necessário.”

Grande Reverendo Guy F. Lytle, III – Reitor da Faculdade de Teologia do Sul

Alguns desses puritanos podiam ser chamados de presbiterianos. Os puritanos meditavam muito sobre a gravidade do pecado, sua cura e a necessidade de Deus para suscitar a conversão de uma alma individual. Eles estavam convencidos de que a igreja verdadeira não possuía bispos e estavam comprometidos a um ministério culto para o anúncio da Palavra na pregação.

Os puritanos mais tarde vieram a ser chamados de independentes e depois de congregacionalistas. Alguns independentes praticavam batismo nos crentes adultos e ficaram conhecidos como batistas. A igreja estabelecida e o Estado da Inglaterra uniram-se para resistir a esses críticos, perseguindo muitos deles.

Após a era protestante da Reforma, um período de consolidação começou a delinear fronteiras teológicas e políticas na Europa. Em 1559, a Paz de Augsburgo acabou com as guerras entre os luteranos e os exércitos católicos do imperador do Sacro Império Romano Carlos V. Esse acordo permitiu que cada soberano territorial do Império determinasse se sua terra seria luterana ou católica. Nenhuma outra fé era permitida. Na França, guerras religiosas intermitentes chegaram ao fim com o Edito de Nantes, em 1598. Concedia certa liberdade religiosa aos protestantes franceses chamados huguenotes, mas foi rescindido quase um século depois. Os huguenotes foram forçados a fugir para as montanhas francesas ou emigrar. No início do século 17, Jaime VI, da Escócia tornou-se o rei Jaime I da Inglaterra e fez uma reunião para resolver disputas entre bispos anglicanos e os reformadores. Embora sem lograr resolver questões envolvendo os governos e o culto, chegou-se a uma tradução oficial em inglês da Bíblia para ser usada em todas as igrejas britânicas. A chamada “Versão Autorizada da Bíblia”; mais conhecida como versão do Rei Jaime (ou Conhecida como King’s James Version), surgiu em 1611.

No século 17, a Guerra dos 30 Anos invadiu terras do Sacro Império Romano e acabou com a paz de Westphaliam, em 1648. O império agora reconhecia as igrejas reformadas, além de católicos e luteranos. As guerras civis inglesas na década de 1640 deram liberdade por alguns anos para os presbiterianos dissidentes dos quakers. Fundados por George Fox na década de 1640 e conhecidos como Sociedade dos Amigos, eles mantinham várias convicções consideradas extremamente radicais pelo resto da sociedade. Os quakers afirmavam que práticas protestantes tradicionais, tais como o culto, o batismo e a comunhão eram exteriores e deviam ser rejeitadas. Não permitiam nenhuma ordem especial de pastores. Assim, as mulheres vieram a exercer maior liderança entre os quakers do que em outras expressões protestantes. Acreditavam em revelação imediata por obra do Espírito na vida dos crentes e consideravam a revelação bíblica como uma fonte claramente secundária. Essa revelação podia ser dicernida pela luz interior que Deus teria concedido a todas as pessoas. “Pessoas entram e ficam em silêncio, apenas entram uma de cada vez ou com suas famílias, e o silêncio continua por cerca de uma hora, dependendo do que acontece e de como são tocadas.” (Jonatham Snipes – Sociedade de Amigos, Encontro Anual na Filadélfia). “Isto vem dos quakers pioneiros: que Deus está dentro de todo mundo. E todo o resto deriva disso, incluindo a revelação contínua e a busca pela verdade.” (Conselho Educacional Quaker – Key Edstene). “Para eu levantar e romper o silêncio? Sinto que só farei isso quando meu coração dispara e eu souber que é algo que preciso dizer. Mas a sensação é de sempre haver um espírito se movendo no grupo.” (Jonatham Snipes – Sociedade de Amigos, Encontro Anual na Filadélfia).

Com o decorrer do século 17, alguns protestantes reformistas e luteranos começaram a se queixar do caráter da fé e da sua vida religiosa que surgia dos esforços que competiam para definir a ortodoxia. Esses críticos foram chamados de pietistas. O pietismo gerou uma grande quantidade de atividade prática incluindo atenção a questões sociais como educação, auxílio aos pobres, abolição da escravidão e temperança. O experimento religioso inglês terminou quando a monarquia inglesa foi restaurada por Carlos II, em 1660 e a religião anglicana foi rapidamente restabelecida. Os protestantes fora da Igreja inglesa tornaram-se oficialmente conhecidos dessidentes e o Ato de Tolerência de 1689 permitiu seus cultos. O ressurgimento evangélico ocorreu em circunstâncias bem diferentes na Europa, na Grã-Betanha e nas colônias britâncias na América. Um historiador identificou quatro propriedades da religião evangélica. Primeiro, seu interesse na conversão ao cristianismo, baseado na crença de que vidas precisam ser mudadas. Segundo, a mensagem do Evangelho é expressa no esforço tanto pessoal como social. Terceiro, também há grande consideração pela Bíblia. E, finalmente, a visão evangélica da expiação enfatiza que não basta reverenciar Jesus como líder espiritual. Os evangélicos proclamam que Jesus foi um Salvador que foi sacrificado na cruz pelos pecados da humanidade.

Uma das formas mais importantes de evangélicos do século 18, foi o movimento metodista, fundado e liderado pelo anglicano João Wesley. O entendimento de Wesley da mensagem e da tarefa cristã, refletia em vários aspectos dos ideais do pietismo. O movimento de Wesley visava renovar as instituições existentes em vez de estabelecer uma nova instituição religiosa. Centrava-se nos leigos e pregava o crescimento na santidade, mais do que a correção teológica. “Para Wesley, o coração do cristianismo é o amor a Deus e o amor ao próximo. Sua preocupação principal não era com uma compreensão intelectual da fé, mas preocupava-se em viver a fé na vida das pessoas.” (Kenneth L. Carder – Bispo da Igreja Metodista – Igreja Metodista Unida – Espaço Episcopal Nashville). Mas em vários pontos Wesley foi além do que os pietistas tinham ido um século antes. Ele acreditava que todo ser humano tem um papel em sua salvação. Isso significava que ele opunha à doutrina da predestinação. Sobre a questão de se a graça de Deus é oferecida só a alguns ou a todos, Wesley entrou em discórdia com os calvinistas. “Pela sua crença na ‘graça divina universal, para todos e em todos’, citando as sua palavras, ele assim propagou a mensagem do amor redentor de Deus por todas as pessoas: juntou pessoas em pequenos grupos, educou-as na fé e então enviou pessoas para a América, para continuar aquele movimento. Ele não tinha intenção de iniciar uma nova igreja. Ele somente estava interessado em espalhar a santidade das Escrituras pela Terra.” (Kenneth L. Carder – Bispo da Igreja Metodista – Igreja Metodista Unida – Espaço Episcopal Nashville). “O quadro ‘Ofereça-lhes Cristo’ foi feito com tamanha pesquisa que é como se pudéssemos voltar ao final do século 18 e ver João Wesley enviando Tomás Coke para a América. A pesquisa é tão completa, que o Sol está na posição correta, às nuvens corresponde à época do ano, o nível da água está correto e, felizmente, o pintor pôde ir até a Inglaterra e examinar esta área específica. Assim ele pôde examinar, estudar e retratar as coisas com precisão.” (Katheryn Kimball)

Wesley organizou pequenos grupos por sexo e estado civil. Também desenvolveu uma organização de pastores para viajar entre as comunidades metodistas.

João Wesley morreu em 1791. Durante a sua vida, o movimento metodista permaneceu parte da Igreja Anglicana. Mas, após sua morte, aos poucos foi se tornando uma religião à parte.

Um culto protestante típico possui leitura da Bíblia, orações, sermão e canto de toda a congregação. Mas o que os protestantes cantam e como o fazem, mudou consideravelmente com o passar dos séculos.

Durante o século 16, os primórdios do protestantismo: o canto geralmente envolvia canções métricas. Os primeiros protestantes só aceitavam orações contendo as próprias palavras de Deus. Assim, diziam que o saltério era o hinário cristão por excelência. Mas, embora a salmodia fornecesse hinos clássicos, como o Salmo 100, apenas algumas variações dos textos antigos podiam ser usadas.

Wesley se impressionou com o poder da música de mover os ouvintes e de despertar suas emoções. E o movimento metodista aproveitou-se ao máximo dessa oportunidade. Ele recomendava a construção de capelas octagonais, pois a acústica delas era boa para pregar e cantar. João Wesley estava plenamente ciente de que música exagerada ou inapropriada poderia afastar as pessoas da intenção espiritual adequada. Assim, ele propôs que só canções e hinários autorizados deveriam ser utilizados em encontros metodistas.

O irmão dele, Carlos, escreveu milhares de versos metodistas sobre uma ampla gama de assuntos. “Se você quiser saber de fato no que os metodistas crêem, descobrirá melhor lendo e ouvindo os hinos de Carlos Wesley do que de qualquer outro jeito, e a teologia que será cantada é uma teologia que terá impacto sobre a sociedade e as pessoas. Os hinos mais conhecidos talvez sejam familiares a todos os cristãos. ‘Hark! The Herald Angels Sing’. ‘Christ The Lord Is Risen Today’. ‘O for a Thousand Toungues to Sing’. ‘Love Divine, All Loves Excelling’. São do tipo de palavras, hinos e canções que penetram fundo na alma e essência das pessoas e da sociedade inteira.” (Kenneth L. Carder – Bispo da Igreja Metodista – Igreja Metodista Unida – Espaço Episcopal Nashville).

Os hinos protestantes floresceram no século 19. Os hinos e canções apoiavam causa de organizações voluntárias, tais como sociedades missionárias e grupos de temperança. Hinos seriam adaptados a eventos como cultos de “reviva”. As convicções básicas de uma comunidade religiosa também podiam ser forçadas e lembradas pela música, que, por sua vez podia ser adaptada para diferentes ambientes.

A Igreja Anglicana dominava as primeiras colônias americanas na Virgínia do século 17. Como veremos mais tarde, o anglicanismo também dominaria as futuras colônias sulistas.

Nas colônias centrais, povoados em Nova York e New Jersey eram reformistas ou presbiterianos escoceses-irlandeses. Os quakers estabeleceram-se na Pensilvânia. Tal mistura gerou mais diversidade religiosa nas colônias centrais do que nas outras colônias.

As colônias puritanas no norte privilegiaram um meio-termo. Elas não eram nem sectárias nem episcopais. Mas um agregado de congregações individuais, cujos os membros comandavam a comunidade. Elas se estabeleceram na Nova Inglaterra visando a estabelecer um experimento sagrado que se tornaria uma luz para as nações.

A conversão ao puritanismo incluía uma série de estágios pelos quais as pessoas deveriam passar. Mas mal haviam começado e já surgiram os desafios e dissidência.

Roger Willians, um pastor puritano, opôs-se à mistura de autoridades civil e religiosa em sua colônia de Massachusetts. Willians foi banido, e iniciou a colônia de Rhode Isaland com uma base religiosa bastante diferente.

Anne Hutchinson acusou pastores de tornarem as obras humanas parte de um processo de conversão. Sua acusação penetrou fundo no coração da teologia puritana. Hutchinson foi julgada diante dos pastores e também foi banida.

Mais tarde, os quakers chegaram à colônia de Massachusetts para pregar sobre a obra do Espírito Santo e para defender a tolerância de crenças dissidentes. Eles também foram banidos. Alguns dos quakers banidos voltaram a Massachusetts e, na segunda prisão, foram encarcerados ou enforcados.

Em 1742, o pastor congregacional da Igreja de Northampton, Jonathan Edwards, escreveu sobre o que as pessoas chamavam de “um grande despertar nas colônias”. O despertar da América foi parecido com o europeu, mas foi tão trágico que Edwards começou a achar que Deus fazia algo especial na América. Uma renovação da religião agora se centrava na conversão daqueles fora da Igreja e na separação daqueles que ainda não tinham sido convertidos.

Fortes opiniões sobre tais questões dividiram os presbiterianos entre a chamada “facção nova”, que defendia o despertar e sua oponente “facção antiga”. Este cisma presbiteriano persistiu por volta de 20 anos. No final, o Grande Despertar provou ser um dos movimentos mais influentes da História americana.

No século 18, o sul dos EUA continha apenas as 4 colônias de Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do sul e Geórgia. Todas, menos a Virgínia, recentemente assentadas. Mas as tradições que se iniciaram no sul acabaram por causar grande impacto sobre o protestantismo dos EUA. Batistas e metodistas no sul chamavam-se de irmão e irmã, e incluíam escravos em suas famílias religiosas. Os sulistas se concentravam mais em questões de santidade pessoal frequentemente condenando danças e bebida. Eles tentavam reproduzir a instituição religiosa anglicana na que se tornaria conhecida como Igreja Episcopal nos EUA.

O novo estilo religioso dos despertares do século 18, transformou o convívio entre as raças negra e branca. Os evangélicos no Sul dos Estados Unidos em geral, acolhiam bem todos os tipos e condições de pessoas incluindo pastores negros, que viraram líderes de comunidades religiosas, principalmente batistas e metodistas.

Muitos evangélicos eram contra a escravidão. Mas no início do século 19, o evangelismo branco recuou em suas posições antiescravagistas e o evangelismo negro seguiu por uma trilha distinta. “Em novembro de 1786, a ruptura mais drástica, com a igreja mãe, a Igreja Metodista de São Jorge, na Filadélfia; ocorreu quando Absalom Jones, William White e Richarde Allen tentaram ajoelhar e orar no altar. Os diáconos da igreja, que era predominantemente branca os retiraram fisicamente e a congregação, o segmento negro da congregação, sentiu-se ultrajado. E eles, de um modo bem dramático, se retiraram. Em decorrência disso, entre 1787 e 1791, uma Igreja, sob o nome de The First Church Mother Bethel, na Filadélfia, nascia.” (Rovert. D. Taylor, Jr. – Escritor, Historiador e Ministro de Música – Mother Liberty C.M.E. Church)

O novo estilo religioso do século 19 era cada vez mais baseado em valores democráticos. Algo que os metodistas e batistas possuíam em abundância. Em seus pastores, eles queriam entusiasmo mais que educação, e encorajavam a participação dos leigos em todos os aspectos da obra, incluindo a pregação.

Os pastores itinerantes adaptaram-se bem à expansão da fronteira ocidental. E a ênfase metodista e batista no livre-arbítrio em vez de predestinação, encaixou-se ao espírito da nação.

Tal panorama se tornou a base para uma nova onda de “revivals” no primeiro terço do século 19. E energia espiritual dos “revivals”, espalharia novas denominações como a Igreja Presbiteriana de Cumberland e a Igreja Cristã ou Discípulos de Cristo. “O fenômeno que estava tomando o Kentucky naquela época foi o segundo grande despertar, em especial o grande “revival” em Cana Ridge, em agosto de 1801 e acabou por ser o mais climático e grandioso de todos os “revivals”. Havia pessoas de todas e de nenhuma convicção religiosa. Mas um fenômeno surgiu que ainda nos causa espanto hoje, como causava naquela época. As pessoas surpreendiam-se fazendo exercícios espirituais. Algumas rolavam no chão, algumas latiam como cães, algumas tinham grandes surtos de gargalhadas. É um mistério, mas quem pode explicar tudo que se relaciona com o Espírito? Porém, há um acordo e é o poder desse momento de transcender as divisões entre denominações. Presbiterianos ouvem metodistas, metodistas ouvem batistas. Que bom era estar em comunhão no mesmo espírito na adoração de Deus.” (Peter Morgan – Presidente da Sociedade Histórica dos Discípulos de Cristo)

Normalmente, mulheres não podiam se tornar líderes protestantes. Mas muitas participavam daquele entusiasmo, empregando-o a seu modo. Francês Willard organizou mulheres para apoiar a temperança. Algumas mulheres, como Jarena Lee, reivindicaram o direito de pregar.

A chamada Era Moderna tem sido caracterizada com termos sugestivos, tais como “liberal” e “democrática”. Foi a época do desenvolvimento de impérios industriais e complexos urbanos.

A modernidade também foi caracterizada por idéias que incluem o capitalismo, o nacionalismo, o colonialismo e o darwinismo. Para os protestantes, a Era Moderna foi cheia de oportunidades e ansiedade. Protestantes liberais acreditavam que a fé religiosa é consistente com a crítica acadêmica. E que se pode descartar muito das velhas tradições, a fim de preservar a essência da mensagem cristã. Para os liberais, a pior coisa que os cristãos podiam fazer seria proteger ou isolar a Bíblia de seus críticos. Assim, para os protestantes liberais a Bíblia é um livro humano e histórico assim como a religião é um fenômeno humano.

O século 19 também testemunhou em ressurgimento conservador. E não apenas entre carolas (devotos) antiquados do tipo que interpretam literalmente os relatos da Criação no Gênese.

Os liberais alegavam que o homem tem a capacidade de conhecer o desejo de Deus. Os conservadores argumentavam o contrário: que Deus só é conhecido por meio da revelação bíblica.

Textos bíblicos mencionam o chamado “fim dos tempos” e espera-se que Jesus Cristo volte em glória.

Pré-milenaristas acreditavam que nos aproximávamos desse milênio. Rejeitavam a esperança liberal nas possibilidades humanas na Terra. Eles alegavam que a volta de Cristo seria um cataclisma carregando os crentes para fora do mundo para estar com Deus. “E eu vi o céu aberto: apareceu um cavalo branco e o seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro. Ele julga e combate com justiça.” (Se baseiam nesse versículo alguns pastores dessa linha teológica.)

Algumas visões milenaristas geraram novas religiões no século 19. A mais notável foram as igrejas adventistas que surgiram após um fazendeiro de Nova York, William Miller, prever que Cristo voltaria em 1844. Liberais e conservadores coexistiam sob a mesma denominação. Nos pontos extremos do debate, houve discussões notáveis incluindo cismas de denominações e até julgamentos de heresia. Mas tais conflitos não geraram grandes reajustes institucionais.

No século 20, o movimento ecumênico remodelou o juízo cristão sobre outras religiões. A postura antiga de rejeitar e condenar religiões não-cristãs foi questionada. A mensagem evangélica tradicional de simplicidade e clareza centrada na confiabilidade na Bíblia e na Salvação em Jesus Cristo, atraiu muitos seguidores na metade final do século 20.

Da mesma forma que os protestantes conservadores apoiaram causas politicamente conservadoras, também protestantes liberais atuaram ativamente a favor de causas politicamente liberais. Questões como homossexualismo, aborto, política externa e ambientalismo tornaram-se polêmicas religiosas. Elas invocam poderosos ideais e compromissos religiosos, quando cristãos deparam-se com questões que inflamam a vida política moderna.

“Protestante” é um termo amplo e flexível. Se indagarmos, poucos membros de igrejas protestantes se identificariam primeiro como “protestantes”.

Uma provável primeira descrição seria “cristão” ou nome de uma denominação específica ou adjetivos definidores, como “evangélico” ou “pentecostal”. Vários protestantes têm diferentes visões da natureza da igreja, do ministério, do culto e da autoridade religiosa. Eles celebram o batismo e a comunhão de modos diferentes e associam diferentes significados a esses dois sacramentos. E, apesar da diversidade das idéias protestantes ou da volatilidade que isso traz os compromissos fundamentais continuam a dar significado e vitalidade a essa grande e mundial expressão da religião cristã.

“Religions of the World” Series Narrated by Bem Kingsley (título traduzido como “História das Religiões”, narrado por Kingsley)

Executive Producer “Luiz Florencio Tapia” (Produtor Executivo)

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A tradução usada foi pelas “LEGENDAS VIDEOLAR”, com alterações de algumas considerações como pontuações, tais como: vírgulas, acentos e outros. O texto segue fielmente ao original, sendo transcrito por Hudson Lebourg.

Espero que tenha sido de edificação para o leitor. Que Deus Abençoe abundantemente a sua vida.

Um grande abraço em Cristo Jesus.

  • Texto originalmente publicado no antigo site Protestantismo no dia 03 de Abril de 2010, Sábado, 18h34 / Atualizado no dia 07 de Junho de 2019, Sexta Feira, 23h35

 


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