Categoria: Coluna
Imagem: Google Images
Publicado: 28 de Fevereiro de 2018, Quarta Feira, 10h15
Por: RILTON FILHO (foto)
Uma imagem representativa daquilo que seria o império bizantino, ao cargo do imperador Justiniano (527-565 d.C) junto com a sua esposa Teodora. Mulher simples e autêntica.
O governo de Justiniano sofre uma crise incalculável em 532 na Revolta de Nika. Os motivos que provocaram, fora o mesmo da Revolução Francesa: imposto alto e miséria. Nessa ocasião, a polarização partidária parece profetizar o que haveria de acontecer no século XXI: As cores das bandeiras políticas se tornaram parte de um movimento político e revolucionário. Os verdes e azuis se juntaram.
O reinado fica em crise, a sociedade inflamada, mas a coragem de Teodora contrapõe a insegurança do desejo de fuga do seu marido Justiniano. Teodora diz: “Ainda mesmo que a fuga seja a única salvação, não fugirei, pois aqueles que usam a coroa, não devem sobreviver à sua perda. Se queres fugir, César, foge; eu ficarei, pois a púrpura é uma bela mortalha.” A coragem de Teodora é notável, mas a prepotência governamental é mais ainda. Seu desejo se encontra no glamour da riqueza palaciana, sobrepondo a miséria social, a catástrofe do oprimido e o sofrimento dos justos.
Assim disse Isaías: “O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos” Is. 61.1.
Existe alguém que não se preocupa em morrer na “púrpura”…