Categoria: Coluna
Imagem: O bom pastor - Google Images
Publicado: 18 de Fevereiro de 2021, Quinta Feira, 22h28
Por: EBRON GESER MULLER (foto)
Texto escrito em 24 de agosto de 2005, Joinville /SC.
Minha experiência no cristianismo começou ainda no período da adolescência. Aproximadamente com dezesseis (16) anos de idade. Durante essa fase, sentia o desejo de conhecer uma Igreja Evangélica. Nascido em uma família liberal sem muitos hábitos e frequencias na Igreja, como também conhecidos por não serem religiosos como na maioria dos lares que identificam-se como cristãos.
Nas primeiras idas, quando comecei a frequentar o templo evangélico, sentia a vontade e ansiedade de retornar aos cultos. Passado duas semanas fui batizado com o Espírito Santo. Com o passar dos dias eu sentia que Deus iria me usar em sua obra. Surgia a pergunta constante pela vocação. Há pessoas que optam pelo estudo da Teologia unicamente a partir de uma experiência direta com Deus, eu sempre sentia a falta de dimensão da comunidade como opção.
Comecei optar pela Teologia e encontrar nela possibilidades de resolução de confitos também pessoais. Com o passar dos anos os conflitos em relação a vocação foram crescendo, surgiu o desejo de não ser apenas um pastor, exercendo o ministério como simples ganha pão, mas compreendendo que pastorado pressupõe envolvimento e desprendimento pesssoal. Decidi me aprofundar e crescer não apenas na graça mas também no conhecimento, mantendo-os em nivel de equilíbrio.
Sinto Deus falar ao meu coração, em relação a chamada pastoral para minha vida. A grande preocupaão no momento é o grande analfabetismo e a incomunicação biblica existente em várias denominaçãos. São inumeras heresias e deturpações contra a hermenêutica bíblica, causando apostasias e erros de contextualização.
Desta forma decidi não ser apenas um ouvinte que concorda com tudo, mas com argumentos para confrontar com bases bíblicas e teológicas as heresias e doutrinas que são praticadas e “respeitadas” pelos legalistas e fariseus, que tentam falsificar o Evangelho com promessas, ameaças, costumes e tradições que fazem muitos tornarem-se escravos e o mundo secular tendo a idéia de Deus como se o mesmo fosse um monstro que criou o homem para ser extremista em tudo.
Cumprem as regras da Igreja ou as “leis” quando a prática do Evangelho é ignorada e a verdade que produz libertação, deixada em segundo plano, dando atenção a maneira de andar, vestir ou falar. Paulo deixa claro quando escreve a carta aos Romanos: “Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus. (Rm 14,12 – NVI).
Meus queridos irmãos, é motivo de grande alegria escrever esse simples texto, contando um pouquinho da minha experiência cristã. Espero que juntos possamos compartilhar ideias e testemunhar experiências, para que o nome do Senhor Jesus Cristo, seja novamente glorificado através de nossas vidas. “Pedro e os outros apóstolos responderam: É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens”! (Atos 5,29 – NVI)