RICHARD BAXTER (1615-1691)


Categoria: Biografias
Imagem: Richard Baxter - Instituto de Teologia Cristã
Publicado: 05 de Janeiro de 2013, Sábado, 17h12

Richard Baxter (Rowton, Shropshire, 12 de Novembro de 1615 — 8 de Dezembro de 1691) foi um líder puritano inglês, sacerdote, escritor, a quem Dean Stanley chamou “o chefe dos protestantes intelectuais da Inglaterra”. Em A ética protestante e o espírito do Capitalismo, Max Weber chama ao texto “Christian Directory” de Baxter um “compêndio de teologia moral puritana”. O seu escrito mais famoso é “O Descanso Eterno dos Santos” (The Saints’ Everlasting Rest) de 1650. Na doutrina da Predestinação, ele confessava-se adepto da versão suave do francês Moyse Amyraut (1596-1664). Em língua inglesa, o termo “Baxterianismo” significa hoje um Calvinismo moderado, que diz que Deus escolhe de fato apenas um pequeno número de pessoas, mas não despreza ou rejeita ninguém.

Notas biográficas
Nasceu na casa do seu avô materno. Apesar de a família ter ancestes nobres, o pai já não tinha um papel destacado na sociedade.

Inicialmente, a educação de Richard foi pobre, a cargo do sacerdócio local. Mas em breve a sua situação melhorou, com a ajuda de John Owen, mestre da escola livre de Wroxeter, onde ele estudou entre 1629 e 1632, e onde fez progressos no latim.

A conselho de Owen ele não prosseguiu para Oxford (um passo de que ele depois se arrependeu), tendo ido para o castelo de Ludlow onde esteve a cargo de Richard Wickstead, o padre do conselho local. Apesar da negligência de Wickstead, Baxter beneficiou da grande biblioteca do castelo.

Em 1638 tornou-se sacerdote da Igreja Anglicana em Kidderminster, Worcestershire e foi a partir de 1642 por algum tempo capelão do exército do Parlamento.

Após a restauração (da monarquia), perdeu através do decreto da Uniformidade de 1662 o seu cargo e viveu após a lei de tolerância de 1672 em Londres.

Como sacerdote de renome, que não desejava subjugar-se à Igreja do Estado, em 1685 foi condenado a 18 meses de prisão. O seu texto “O pastor reformado” proclama um ideal ao qual ele se sentia obrigado.

 

Fonte: Wikipédia


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