JOHN NEWTON (1725-1807)


Categoria: Biografias
Imagem: John Newton - Radio Educadora 90.3 FM
Publicado: 19 de Julho de 2014, Sábado, 11h44

Por volta de 1750, John Newton era o comandante de um navio negreiro inglês. Os navios faziam o primeiro pé de sua viagem da Inglaterra quase vazios até que aportassem na costa africana. Lá os chefes tribais entregavam aos Europeus as “cargas” compostas de homens e mulheres, capturados nas invasões e nas guerras entre tribos. Os compradores selecionavam os espécimes mais finos, e comprava-os em troca de armas, munições, licor, e tecidos. Os cativos seriam trazidos então a bordo e preparados para o “transporte”. Eram acorrentados nas plataformas para impedir suicídios. Colocados lado a lado para conservar o espaço, em fileira após a fileira, uma após outra, até que a embarcação estivesse “carregada”, normalmente até 600 “unidades” de carga humana. Os escravos eram “carregados” nos navios para a viagem através do Atlântico. Os capitães procuraram fazer uma viagem rápida esperando preservar ao máximo a sua carga, contudo a taxa de mortalidade era alta, normalmente 20% ou mais. Quando um surto de desinteria ou qualquer outra doença ocorria, os doentes eram atirados ao mar. Uma vez chegados ao Novo Mundo, os negros eram negociados por açúcar e melaço que os navios carregavam para Inglaterra no pé final de seu “comércio triangular.” John Newton transportou muitas cargas de escravos africanos trazidos à América no século XVIII. Numa das suas viagens, o navio enfrentou uma enorme tempestade e afundou-se. Foi nesta tempestade que Newton ofereceu sua vida a Cristo, pensando que ia morrer. Após ter sobrevivido, ele converteu-se verdadeiramente ao Senhor Jesus e começou a estudar para ser um Pastor. Nos últimos 43 anos de sua vida ele pregou o evangelho em Olney e em Londres. Em 1782, Newton disse: “Minha memória já quase se foi, mas eu recordo duas coisas: Eu sou um grande pecador, Cristo é o meu grande salvador.” No túmulo de Newton lê-se: “John Newton, uma vez um infiel e um libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, perdoado e inspirado a pregar a mesma fé que ele tinha se esforçado muito por destruir”. O seu mais famoso testemunho continua vivo, no mais famoso das centenas de hinos que escreveu:

  • Sublime graça
  1. Sublime graça que alcançou
    Um pobre como eu,
    Que a mim, perdido e cego achou,
    Salvou e a vista deu!
  2. De vãos temores e aflição
    A graça me livrou
    E doce alívio ao coração
    Em Cristo me outorgou.
  3. Se lutas vêm, perigos há,
    Se é longo o caminhar,
    A graça a mim conduzirá
    Seguro ao santo lar.
  4. A Deus, então, adorarei
    Ali, no céu de luz,
    E para sempre cantarei
    Da graça de Jesus.

 

Fonte: No Coração do Pai - rodomar.blogspot


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